“O
Amor da minha vida”.
É
uma frase que se vulgarizou com o passar dos tempos e também com a sua
incorrecta utilização.
Pensamos
sempre que aquela primeira paixão de juventude quando andávamos a estudar é que
era a tal. Quando acaba por um qualquer motivo, achamos que é o fim do mundo,
mas depois vemos que foi só a primeira, do que poderá vir a ser uma série de
paixões assolapadas e de desilusões amorosas.
A
primeira paixão pode ter sido também numa tenra idade naquela época depois de
largar as fraldas em que começamos a descobrir o sexo oposto e a olhar com
outros olhos para aquelas crianças que têm os mesmos sonhos e que nos encantam,
naquela época de ingenuidade infantil.
Depois
seguem-se as paixões de juventude, umas mais fortes do que outras. Umas que
deixam marcas, para o resto da vida, e que até podem alterar o modo de ser e a
personalidade de uma pessoa. Outras, menos sinceras, que são para se esquecer
uma anterior mais marcante.
Por
vezes as paixões transformam-se em verdadeiro amor, por vezes impossível de se
concretizar.
Algumas
passam também por uma vida em comum, que é a prova de fogo sobre a consistência
e estabilidade da relação amorosa.
É
o partilhar os momentos felizes, mas também os momentos de dor, por nós próprios
e por aqueles que nos rodeiam.
É
o viver em conjunto, projectos e sonhos de vida, cada vez estreitando mais e
mais a ligação afectiva.
É
o apoio mútuo nas dificuldades e anseios profissionais e sentir o suporte que
por vezes nos dão o empurrão que precisamos para nos decidirmos a tomar alguma
decisão mais difícil.
Passei
por aquela paixão infantil, por aquelas paixões de juventude, tive algumas
experiências de vida em comum, uma bem-sucedida e outra um desastre.
Mas
“O Amor da minha vida”, encontrei-o numa relação que já
dura há quase três décadas. Já passámos por momentos muito bons e muito maus,
mas sempre nos apoiámos mutuamente. Já realizámos muitos sonhos e já tivemos
algumas desilusões. Temos quase sempre um pensamento comum sobre os mais
variados assuntos. Isto tudo é que nos leva a identificar a nossa cara-metade,
ou alma gémea e a saber que de facto encontrámos “O Amor da nossa vida”.
Obrigado
D….a, por tanto amor que me dás!
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