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Oxford University Press and the Making of a Book
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(“Lenda da Galinha de Angola",incluído no livro "Contos Africanos, edição Papa-Letras , Lisboa, 2013)
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(“De Onde Vêm os Meninos ?",edição Livraria Morais Editora, Lisboa,1967)
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(“História de Angola”, edição Livraria Lello & Cª., Lda, Luanda,1955)
Fundação
de Luanda (1576)
Em
25 de Dezembro de 1576, Paulo Dias de Novais, passou ao continente e fundou a
vila de São Paulo de Luanda, hoje cidade, capital de Angola.Salvador Correia resolve reconquistar Luanda
Salvador correia examinou o local onde D. João VI lhe tinha ordenado a construção de uma fortaleza, verificou que não tinha as condições necessárias para esse fim, e, sendo informado da forma como os holandeses tratavam os portugueses residentes em Massangano, convocou o Conselho de capitães, a quem propôs a reconquista de Luanda.
O Conselho aprovou a proposta, e a armada, tomando o rumo Norte, dirigiu-se a Luanda, em cujo porto fundeou.
Os holandeses mostram-se indecisos
Uma vez em Luanda, Salvador Correia intimou os holandeses a entregarem a cidade. Estes surpreendidos e receosos por na armada não estar a nau capitânia, pediram oito dias para resolverem – porque contavam, durante esse tempo, reunir as tropas, que traziam dispersas pelo interior de Angola.
Desembarque das tropas
Salvador Correia, percebendo-lhes o intento, concedeu-lhes apenas dois dias, findos os quais fez desembarcar a sua gente próximo da fortaleza do Penedo em 14 de Agosto, e subindo as barrocas fronteiras, marchou, debaixo de fogo vivo, em direcção ao local onde se encontra o Hospital Central.
A conquista da cidade de Luanda
Dali seguiu em direcção ao forte de Santo António próximo do lugar onde hoje se encontra a sua estátua, e, tomando este, em direcção à igreja matriz, actual posto meteorológico, onde se instalou para organizar o assalto à fortaleza de São Miguel, em que se achavam os holandeses.
No dia 15 de Agosto, à noite, a cidade estava em seu poder, e foi a fortaleza assaltada por três lados; mas como o ataque não foi simultâneo, os portugueses foram obrigados a recuar.
Rendição dos holandeses
Os holandeses ignorando o efectivo militar português, arvoraram, na manhã do dia 16 a bandeira branca, indicadora de que se rendiam.
Salvador Correia concedeu-lhes as condições de rendição por eles pedidas, e os holandeses foram embarcados em três navios, nos quais abandonaram Angola.
Desproporção numérica
É um dever de justiça declarar que se os holandeses se não entregassem, não seria fácil a Salvador Correia vencê-los, pois que dos novecentos homens que o acompanharam mais de metade estavam mortos ou impossibilitados de combater, enquanto os holandeses aptos para a guerra eram mais de mil. Valeu-nos desta vez, como de muitas outras, o arrojo militar, que levou os holandeses a suporem o nosso exército muito numeroso.
Salvador Correia retira-se para o Brasil depois de restaurar todo o litoral angolês
Depois de reconquistar a cidade de Luanda, mandou Salvador Correia reconquistar Benguela e outros portos, que se encontravam em poder dos holandeses. Retirou depois para a sua terra, Brasil, tendo cumprido com grande brilho e esforço militar a missão da restauração de Angola.
(Informação Wikipédia)
Salvador Correia de Sá e Benevides (1602, Cádis - Lisboa, 1 de Janeiro de 1688) foi um militar e político português que se destacou no comando da frota que em 1647 reconquistou Angola e São Tomé e Príncipe para Portugal, terminando a ocupação holandesa. Foi por três vezes governador da capitania do Rio de Janeiro (1637-1642, 1648 e 1659-1660); governador da capitania do Sul do Brasil (1659-1662); governador de Angola (1648-1651) e Almirante da Costa do Sul e Rio da Prata com superintendência em todas as matérias de Guerra; administrador de todas as Minas do Brasil e Conselheiro dos Conselhos de Guerra e Ultramarino.
Filho de Martim Correia de Sá, bandeirante, que descendia da família dos fundadores do Rio de Janeiro Mem de Sá e Estácio de Sá. Nascido durante a União Ibérica, em 1625 defendeu Vila Velha contra o holandês Piet Heyn participando em seguida na força luso-espanhola da Jornada dos Vassalos que reconquistou Salvador durante a primeira das invasões holandesas do Brasil. Em 1630 desceu o rio Tietê com o bandeirante André Fernandes. Nomeado por Filipe III "Almirante da Costa do Sul e Rio da Prata", foi chamado a dominar um levante dos Paiaguás e dos Guaicurus.
Em 1632 dominou os Calchaquis em San Miguel de Tucumán.
Em 1641, após a restauração da Independência Portuguesa, aclamou o rei D. João IV de Portugal, o que lhe custou muitos bens que possuía no Peru e em Espanha. De regresso a Portugal, em 1643 foi nomeado almirante das frotas do Brasil e membro do Conselho Ultramarino. Em 1647 comandou a frota que reconquistou Angola e São Tomé e Príncipe para Portugal, para resolver a questão da ocupação holandesa em África, sendo nomeado governador de Angola. Em 1662 superou a chamada Revolta da Cachaça, no Rio de Janeiro. No ano seguinte regressou a Portugal, onde se manteve até a morte como um membro do Conselho Ultramarino.
Luanda, fundada por Portugal em 1576
sob o nome de São Paulo da Assunção de Loanda é a maior cidade e a capital de Angola, sendo também a capital da província homónima.
Localizada na costa do Oceano Atlântico,
é o principal porto e centro administrativo de Angola.
Tem uma população de
aproximadamente 5 milhões de habitantes,o que a torna a terceira maior
cidade lusófona do mundo, atrás de São Paulo
e Rio de Janeiro.
As
indústrias presentes na cidade incluem a transformação de produtos agrícolas,
produção de bebidas, têxteis, cimento e outros materiais de construção, plásticos, metalurgia, cigarros, e sapatos. O petróleo, extraído nas imediações, é
refinado na cidade, embora a refinaria tenha sido
várias vezes danificada durante a guerra civil
que assolou o país entre 1975 e 2002.
Luanda possui um excelente porto natural, sendo as principais exportações o café, algodão, açúcar, diamantes, ferro
e sal.
Os
habitantes de Luanda são na sua grande maioria membros de grupos étnicos africanos, principalmente ambundu, e a seguir ovimbundu e bakongo. Existe uma minoria significativa
de origem europeia, constituída principalmente por portugueses, e uma importante comunidade chinesa.
A língua oficial e a mais falada é o português,
sendo também faladas várias línguas do grupo bantu,
principalmente o kimbundu.
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(“O Mestre Gil nº 1" Jornal dos Alunos do Colégio Gil Vicente, Luanda,Dezembro 1955)
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