Manuscritos

História de um rapaz feito á pressa ... (Ao Mário no dia do seu aniversário 19-03-1962)




Natal 1971
 
 
 

Natureza
(2012- para um teste de Língua Portuguesa do 8ª ano)


Natureza,
palavra de grande beleza
amada e destruída por todos,
de todos os feitios e todos os modos.

Natureza
já não é o que era,
antes ar livre e flores,
agora fumo e prédio sem fim.
Por vezes surgem sonhadores,
pessoas assim,
de sonhos mil,
pessoas revolucionárias,
pessoas que procuram mudar a Natureza de formas várias.

 Natureza
agora expressa desilusão;
muitas pessoas acreditarão
que a destruição
é a solução,
mas não!

Natureza
é para ser vivida,
e não destruída.
É triste ver
a destruição, destruição
da ambição,
a destruição da ilusão
de que não estamos
sós, na solidão,
onde nos poderíamos agarrar
à beleza da Natureza,
sem ter medo que ela
desapareça.

Natureza
eram os vastos campos cobertos de flores,
são agora paraísos artificiais,
onde o Homem jamais pode sentir-se livre
sem a presença de flores
ou animais, que nos davam
sentimentos de liberdade tais,
e onde as pessoas não se chateavam,
mas sim se amavam.

Natureza,
palavra de grande beleza,
amada e destruída por todos,
de todos os feitios e todos os modos.



O Melro
(26-04-1905)

















***

A Consciência (monólogo com Guerra Junqueiro)
(24-10-1905)







***

A Caridade e a Justiça
(21-03-1906)







***

A Arphã (monólogo - Barros de Seixas)
(24-09-1910)





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